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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Patrocínio Colaborativo: fazendo seu projeto acontecer

Foto: Carla Galrão

Por Vanice da Mata, colaboradora da Agenda Arte e Cultura UFBA

Como os produtores tiram projetos de pequeno porte do papel, sem ficar reféns de editais públicos ou, pior ainda, da falta de recursos? A oficina Patrocínio Colaborativo, que aconteceu na tarde de quinta-feira, 3, na FACOM/UFBA, foi um momento de conversa sobre dinâmicas criativas dentro do universo da economia da cultura. Participaram da atividade estudantes, profissionais e empresários de áreas como Comunicação, Artes Plásticas e Cinema.

O segredo parece estar na disposição, capacidade de relacionamento e boa dose de criatividade. O mediador foi Gilberto Monte, sócio-fundador da In-vento – empresa de Salvador que desde 2012 gerencia soluções e inovações voltadas para empreendimentos culturais, e que recentemente fundiu-se com a P303, dando vida à Voulta. Em pouco mais de 3 horas, abordou o panorama de mudanças, sobretudo tecnológicas, que se deram na história da humanidade para possibilitar que hoje um grupo de pessoas possa refletir sobre patrocínio colaborativo no Brasil. Além disso, o facilitador mobilizou o público a identificar capitais disponíveis que, muitas vezes, não percebemos que estão à mão e que podem significar muito dinheiro.

Dicas sobre prototipação e validação do produto antes de formalizar um projeto foram pontos chaves a serem observados por alguém que planeja realizar algum intento. “Não adianta você se dedicar a algo sem testar se ele tem adesão”, sentencia o gestor e empreendedor cultural. Sistemas de recompensas para os patrocinadores, pensar em quem se interessaria num projeto como o seu, a escolha da plataforma mais adequada para exibir aquele produto, ter a exclusividade como moeda, bem como a importância de uma proposta clara e factível consolidada em uma planilha de custos coerente foram alguns dos passos a serem seguidos com atenção por quem deseja fazer o uso do patrocínio fundado em várias mãos. “Antes de fazer o projeto de sua área, aprecie similares. Veja o que deu certo e, mais ainda, o que não deu”, concluiu Gilberto. 

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