Páginas

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Plenária oficializa Natal como sede do 4º Enprocult

Foto: Paulo Fuga / Ascom IFRN

 Por Adriana Santana*

A Plenária do 3º Enprocult, intitulada Plenária Itamar Ferreira, selou o final das atividades do encontro na manhã de 4 de outubro, sexta-feira. Discussões sobre o futuro do evento, perspectivas para a área e o registro da passagem do Enprocult para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) marcaram a atividade.

Ugo Mello iniciou a plenária prestando homenagem a Itamar Ferreira, estudante de Produção Cultural da UFBA assassinado em Salvador neste ano. O jovem é símbolo da luta pela diversidade e fim dos preconceitos diversos, especialmente raciais e de gênero, por quais levantava bandeira. Na sequência, foi apresentada a proposta da “Carta de Salvador – Carta Aberta dos Produtores Culturais como resultado das discussões do 3º Encontro Nacional de Produção Cultural”, que deve ser utilizada em situações de divulgação e reconhecimento das formações. O documento oficial, que será lançado em novembro, apresentará a área de atuação dos produtores, competências e características dos cursos, afim de pleitear a valorização e reconhecimento profissional.

Assim que o microfone foi aberto ao público, diversos participantes fizeram contribuições. Estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF) defenderam que o evento deve atender de forma mais efetiva os interesses dos graduandos. “Não podemos perder de vista o fato de que é um encontro de estudantes, portanto, os momentos de diálogo devem ter mais espaço na programação, para que estejamos sempre em contato”, apontou Thiago Piquet. “Achamos que falta o nome ‘estudantes’ no título do encontro. Ele deve ser o Encontro Nacional de Estudantes de Produção Cultural”, completou Anatália Pedro. Valéria Pinheiro indicou a necessidade de criação de um evento voltado para profissionais da área, em uma perspectiva mercadológica, e se predispôs a lançar tal proposta em Fortaleza (CE), onde atua. Gláucio Teixeira, do IFRN, questionou se, ao invés de criar um novo encontro nacional para o setor, não seria mais interessante o surgimento de encontros estaduais de Produção Cultural.

Depois do debate, a atividade partiu para o momento mais aguardado: a passagem do encontro para a cidade de Natal (RN). Os alunos responsáveis pela organização, juntamente com a coordenadora do curso, Mary Land Brito, participaram da entrega do Tangram, símbolo do evento, oficializando a responsabilidade de o IFRN Cidade Alta sediar a 4º edição do Enprocult, em 2014. “Muito bom esse momento que passamos juntos e estreitamos laços, debatemos, rimos e exercitamos nossa paciência. Foi maravilhoso ver a empolgação e o empenho de vocês em trazer para Natal o congresso no ano que vem. Vocês têm total condição de fazer um lindo evento. Mãos a obra!”, vibrou Mary Land, em direção ao grupo de mais de 40 alunos potiguares que compareceram ao evento de Salvador.

* com contribuição de Paulo Fuga / Ascom IFRN

2 comentários:

  1. Prezados colegas, profissionais e estudantes de Produção Cultural,
    Com relação ao debate sobre a caracterização do Encontro Nacional de Produção Cultural, ocorrido em outubro de 2013, no 3º ENPROCULT - Salvador - Bahia, e na qualidade de um de seus entusiastas entendo que é necessário me posicionar e colaborar opinando sobre o mesmo.
    Quando da realização do primeiro e do segundo encontro, no Rio de Janeiro, afirmávamos da necessidade de uma integração plena entre a formação e o mercado de trabalho e, por essa razão, entendíamos que ficar no âmbito estudantil seria uma forma de reduzir ou mesmo aprisionar o próprio encontro.
    Hoje ainda entendemos que refletir, dialogar e promover a integração com a sociedade é mais do que necessário.
    Dessa forma defendemos um formato integrado do Encontro Nacional de Produção Cultural, com todos os segmentos que compõem o universo da Produção Cultural como uma nova disciplina do conhecimento.
    Ricardo de Moraes - Profissional Bolsista do Programa de Extensão: “Diálogos Técnica e Arte: reflexões e ações para a Educação Profissional e Tecnológica em Cultura” do IFRJ.

    ResponderExcluir
  2. Concordo contigo, Ricardo! Acho importante que esse seja um espaço para estudantes, mas que esteja articulado também com os demais profissionais da Produção Cultural, que não passaram por uma formação dentro da Academia. Até mais!

    ResponderExcluir