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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Produção Cultural, Mídia, Marketing e Divulgação são discutidos em sessão do 3º Enprocult

Foto: Carla Galrão
Por Vanice da Mata, colaboradora da Agenda Arte e Cultura UFBA

Três representantes femininas do Nordeste deram o tom das apresentações de trabalhos na sessão sobre Produção Cultural, Mídia, Marketing e Divulgação. Carolina Leal, Marília Moura e Géssica Castro trouxeram, respectivamente, experiências de divulgação da revista cultural Fraude (Salvador-BA), do projeto Gestão e Produção Cultural na Bahia, além de estudo sobre uso de mídias sociais no cenário cultural da Ribeira (Natal-RN). A sala 10 da Faculdade de Comunicação (Facom/UFBA) acolheu um grupo de cerca de 30 pessoas, dentre eles estudantes, professores e pesquisadores de todo o Brasil interessados em discutir Produção Cultural e suas perspectivas.

Em circulação há cinco anos, a revista Fraude teve um crescimento de 100% de público durante o lançamento de sua décima edição, em novembro do ano passado. O olhar mais cuidadoso para esta fase da produção da revista laboratorial do Programa de Educação Tutorial de Comunicação da Facom/UFBA se deu ainda em 2008, quando o grupo entendeu que o lançamento era uma importante estratégia para ampliar a visibilidade da publicação, bem como seu público leitor. “Inicialmente tínhamos em mente que a gente produzia para um público entre 18 e 24 anos. Com esta edição, que trouxe a temática das Feiras Livres e a sua importância para a construção da identidade histórica de Salvador, passamos a conversar com um público mais maduro, o que fez a gente estender a faixa etária da publicação até os 35 anos”, explicou a estudante de Produção Cultural e bolsista do Petcom/UFBA Carolina Leal.

Nascido de uma experiência em sala de aula e tendo como referência o projeto multimídia “Produção Cultural no Brasil”, do Ministério da Cultura (MinC), o projeto Gestão e Produção Cultural na Bahia cresceu rápido. Desde 2012 o portal conta com financiamento público, conquistado com inscrição no Edital de Demanda Espontânea da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). “Através dos relatos de experiências e opiniões destes profissionais do estado, nosso objetivo é contribuir para reflexões sobre gestão e produção cultural na Bahia e, a partir disso, incentivar nova práticas na área”, explicou a estudante de Produção Cultural da UFBA e produtora executiva do projeto, Marília Moura. Até o fim deste mês, uma segunda etapa de depoimentos deve estar disponível para o público. O portal hoje conta com 15 depoimentos, dentre profissionais como Albino Rubim, Letieres Leite, Jarbas Bittencourt, Lia Robatto, Beth Rangel, todos representantes de diversas expressões artístico-culturais.

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