Como eu me sinto quando... chega o Enprocult

Na véspera:

Chegando em Salvador:

Aproveite o fim de semana em Salvador

A primeira capital do Brasil recebe cada visitante como se fosse único. No mês do 3° Enprocult, a primavera baiana aquece os corações de turistas e soteropolitanos, convidando-os para aproveitar o que Salvador tem de melhor. O participante que esticar a permanência na cidade até o fim de semana pode aproveitar as dicas de turismo selecionadas pela Produção do encontro, para além do circuito Rio Vermelho-Pelourinho, bastante explorado em outras publicações.

- Farol da Barra/ Praia do Porto da Barra

O Farol de Santo Antônio, mais conhecido como Farol da Barra, foi aberto à visitação pública - pela primeira vez em sua história - em maio de 2011. Este, que é considerado o mais antigo farol da América, faz parte do conjunto arquitetônico do complexo militar que abriga também o Museu Náutico. Com as visitas liberadas, turistas e moradores podem subir as escadarias espiraladas da torre de 22 metros de altura e conhecer toda a estrutura do farol. Do alto, a vista de 360 graus descortina a Baía de Todos os Santos. 

Já o Porto da Barra é uma praia pequena, rodeada por arrecifes que proporcionam águas calmas e transparentes com piscinas naturais. A praia, uma das mais famosas da cidade, é ótima para tomar banho e também para a prática de esportes náuticos e mergulhos, além de outros esportes na areia, como vôlei e frescobol. 

- Praia de Stella Maris

Dizem que a orla de Salvador, quando comparada com a de outras cidades do nordeste e suas praias urbanas, deixa muito a desejar. A área de Stella Maris e Flamengo, no entanto, é uma das melhores praias a ser visitadas na capital. Cultivando a sua paisagem original, a praia preserva um aspecto paradisíaco com barraquinhas rústicas e um ótimo atendimento.

- Igreja do Bonfim

A igreja do Senhor do Bonfim talvez não seja a mais bonita, mas é a mais famosa de Salvador em função da tradicional “Lavagem do Bonfim”. Essa comemoração, realizada em janeiro, é marcada pelas baianas jogando água nos degraus do templo em uma festa que dura um dia inteiro, animada por blocos de afoxé. Concluída em 1772, a igreja tem fachada em estilo rococó coberta de azulejos portugueses do século 19. Na grade do adro, uma infinidade de fitinhas colore o cenário, deixando o ambiente mais alegre.

- Sorvete na Ribeira

Envolvido pela Baía de Todos os Santos, o bairro da Ribeira está localizado na Cidade Baixa. Em sua orla, centenas de embarcações compõem a paisagem. A Sorveteria da Ribeira, aberta em 1931 e localizada em frente à praia, é um dos pontos turísticos mais conhecidos de Salvador. São mais de 60 opções de sorvetes e sabores que só existem no local. Uma boa opção é utilizar o barco como meio de transporte, através da travessia Plataforma-Ribeira. Em cerca de 10 minutos de viagem, é possível admirar a beleza do pedaço da Baía de Todos os Santos contida entre esses dois bairros.

- Dique do Tororó / Arena Fonte Nova

O Dique do Tororó é único manancial natural da cidade de Salvador, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Possui uma grande lagoa e funciona como área de esporte e lazer. Possui anfiteatro, centros comunitários, pedalinhos e restaurantes, além de doze esculturas de orixás. Um dos seus limites fica em frente ao estádio da Fonte Nova, um dos primeiros a serem inaugurados no país para receber a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. A arena multiuso ainda não tem programas de visitação, mas vale a pena ir a algum jogo do Campeonato Brasileiro ou outro evento para conhecer o espaço, que irá abrigar, além do futebol, festivais de música, de arte e eventos esportivos em geral. 

- Elevador Lacerda/ Mercado Modelo

A maneira mais original de circular entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa é através do Elevador Lacerda, um dos marcos da capital baiana, inaugurado em 1872. Com 72 metros de altura, liga a Praça Tomé de Souza (parte alta) à Praça Cairu, onde fica o Mercado Modelo. Situado no bairro do Comércio, uma das zonas comerciais mais antigas e tradicionais de Salvador, o Mercado Modelo abriga mais de 250 lojas, que oferecem variedade de artesanato, presentes e lembranças da Bahia.

Para conhecer mais dicas, acesse o site da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia. 

Foto: Praia da Ribeira. Crédito: Omar Junior.

Restaurante oferece desconto para participantes do Enprocult

Participantes do Enprocult terão desconto nas refeições feitas no Tampinha, bar/restaurante localizado na Federação, próximo à Faculdade de Arquitetura. No almoço, o Prato Feito (PF) mais refrigerante saem por R$ 10. Também será concedido desconto para outros pratos do cardápio. A oferta é válida mediante apresentação de crachá do evento e pagamento em dinheiro.

Bastante frequentado por estudantes universitários, por conta da localização, o Tampinha é conhecido pela qualidade da comida, atendimento e preço. Além de PF, serve petiscos e pratos próprios da casa. Para conhecer mais restaurantes e bares próximos aos locais do evento, baixe no celular o aplicativo do Kekanto, rede social voltada para a troca opiniões e recomendações sobre lugares e serviços. 

Foto: prato servido no Tampinha. Crédito: Kekanto.

Ônibus gratuito permite acesso da Federação a Ondina

A UFBA conta um sistema de transporte gratuito que dá acesso aos diferentes bairros onde a universidade está presente. Os participantes do 3º Enprocult poderão utilizar os micro-ônibus para se locomover entre a Faculdade de Arquitetura e a FACOM nos dias do encontro. Conhecido como Buzufba, o sistema conta com três linhas. Para sair da Federação para Ondina e vice-versa, o participante deve utilizar as linhas B1 e B3.

Conheça os roteiros dos ônibus aqui. O ponto da Federação fica em frente à Faculdade de Arquitetura e o de Ondina fica na Av. Adhemar de Barros e está nomeado no gráfico como “Ponto em frente ao portão 1 / PAF 1”. Lembramos que a mobilidade entre as faculdades também pode ser feita a pé, através de um caminho que estará sinalizado nos dias do evento.

Enprocult reúne discussões políticas sobre a Produção Cultural

O Encontro Nacional de Produção Cultural (Enprocult) é, antes de tudo, um momento para discutir politicamente o futuro da área e da profissão de produtor. A programação do 3º Enprocult conta com dois importantes espaços voltados para esse debate: a Rede de Articulação e a Plenária, que acontecem, respectivamente, nos dias 3 e 4 de outubro, às 11h.

A Rede de Articulação dos Cursos e Estudantes de Produção Cultural do Brasil surgiu como demanda a partir da consolidação do Enprocult como local de aproximação das diferentes formações existentes no país. Com o objetivo de articular os cursos e estudantes, surge a proposta de criação de uma rede online de discussões permanentes que pautem os interesses dos produtores culturais. Esta atividade da programação visa estruturar a Rede e estabelecer uma Comissão Executiva, para acompanhar a realização das próximas edições do encontro, com o objetivo de manter e fortalecer o evento.

A Plenária Final, intitulada Plenária Itamar Ferreira, em homenagem ao estudante de Produção Cultural da UFBA assassinado em Salvador neste ano, constitui outro momento importante do evento. Na ocasião, será criada a “Carta de Salvador – Carta Aberta dos Produtores Culturais como resultado das discussões do 3º Encontro Nacional de Produção Cultural”, documento que irá reunir os principais anseios e demandas para o setor, tendo como eixo central a busca por valorização e reconhecimento profissional pelo governo, empresas e sociedade. 

Os momentos de diálogo acontecem após as mesas de debates da quinta e sexta-feira, 3 e 4. A participação de todos é fundamental para a construção de novas perspectivas para o campo em que atuamos. Para conhecer a Carta do Rio de Janeiro, resultado da 2º edição do Enprocult, clique aqui.

Atividade extra apresenta grupos de extensão da FACOM/UFBA

Os participantes que não conseguiram se inscrever em uma das oficinas do 3º Enprocult terão a oportunidade de participar da atividade extra do evento, o Painel de Instâncias em Comunicação e Cultura. Realizado no dia 3 de outubro, quinta-feira, a atividade formativa reúne grupos de extensão da FACOM/UFBA para apresentar seus projetos, rotinas e especificidades e, dessa forma, criar interlocução com outras realidades regionais e institucionais. O painel acontece no auditório da FACOM, de 14h às 16h, e aceita a participação de ouvintes, ou sejam, participantes não inscritos no encontro.

Os três grupos que se apresentam na atividade são a Produtora Júnior, a Agência Experimental e o PETCOM. A Produtora Júnior (PJr) é a empresa júnior da Faculdade de Comunicação da UFBA. Lançada em 2001 pelos estudantes de Produção Cultural, a empresa é dividida em três núcleos produtivos: Assessoria de Imprensa (NASS), Criação em Publicidade (NCP) e Produção Cultural (NPC). Os alunos de Jornalismo ou Produção Cultural que integram a PJr dividem-se entre prestação de serviços e gestão interna.

A Agência Experimental aposta em um modelo diferenciado de extensão universitária, utilizando instrumentos de comunicação para dialogar com comunidades e movimentos sociais de Salvador. Criado em 2007, o grupo tem como foco a realização de ações a longo prazo e realiza hoje três projetos: o Observatório Universitário da Cultura Popular, o AgenciAÇÃO e o Jornal da Agência Experimental (JáÉ!). O primeiro consiste em um mapeamento das manifestações populares e comunitárias da cidade.

Já o PETCOM abriu suas portas em 1989 e é vinculado ao MEC, Ministério de Educação. Participam dele 12 alunos bolsistas, tanto de Jornalismo quanto de Produção Cultural, sob coordenação de um professor. O objetivo maior da instância é unificar ensino, pesquisa e extensão, os princípios da educação superior no Brasil. Desde 2003, os estudantes lançam anualmente a Revista Fraude, revista experimental de jornalismo cultural.

Oficina de Alê Barreto será realizada em horário especial

A oficina de "Gestão de Projetos Culturais Comunitários", ministrada por Alê Barreto, começará mais cedo que as demais. Alê terá que voltar para o Rio de Janeiro antes do previsto, então realizará a atividade de 13h às 16h30. O dia permanece o mesmo, assim como a carga horária. A oficina ocorre no dia 3 de outubro, quinta-feira, às 13h, na sala 4 da FACOM.

A gestão de projetos comunitários é um desafio para a maioria dos produtores. Entender a comunidade, detectar suas reais necessidades e a lógica de que ela não é carente, mas sim rica em possibilidades ainda não exploradas, são questões norteadoras para estes projetos, nos quais a maior contrapartida social é a própria realização do mesmo. É com essa perspectiva que o produtor Alê Barreto irá desenvolver a atividade, que já teve todas as vagas preenchidas.

Conheça as regras do alojamento

Entre 1° de outubro, a partir das 14h, e 5 de outubro, o alojamento do 3° Enprocult estará disponível para os participantes previamente inscritos. Com capacidade para 80 pessoas, a estadia localiza-se no prédio do PAF VI (Pavilhão de Aulas da Federação), na Rua Caetano Moura s/n, Federação. O local fica próximo ao bairro de Ondina e ao lado da Faculdade de Arquitetura, onde ocorrem as mesas do encontro. O trânsito entre Ondina-Federação pode ser feito por dentro do campus da própria UFBA.

O PAF VI conta com oito salas – divididas de acordo com o estado de origem dos alojados –, um banheiro feminino e outro masculino. Para maior conforto, os banheiros e a copa do DCE (Diretório Central de Estudantes), localizado no mesmo bairro, em frente ao PAF VI, também estarão disponíveis para os alojados. Esse público será identificado através de pulseiras, que permitirão o acesso ao alojamento. Quem não estiver usando, será barrado na entrada do prédio, por questões de segurança.

Os alunos e delegações que chegarem no dia 1° de outubro serão recepcionados pela equipe do Enprocult. Quem chegar a partir do dia 2, deve fazer o credenciamento no encontro, na Faculdade de Arquitetura pela manhã ou Faculdade de Comunicação à tarde, onde serão entregues as pulseiras. Só então devem seguir para o alojamento. 

Agressões e abusos de qualquer tipo, uso de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas não serão permitidos, sendo passíveis de expulsão, assim como a degradação do prédio, que ficará a custo de quem a fizer. Serão disponibilizados os contatos de membros da produção para qualquer emergência, sendo eles responsáveis por atender as solicitações e imprevistos.

O alojamento do 3º Enprocult é um espaço coletivo que merece o cuidado de todos. Atitudes simples – como fechar torneiras e chuveiros após usá-los, não jogar papéis ou outros detritos nos vasos sanitários e usar os cestos de lixo para descartar qualquer resíduo – são fundamentais. O regulamento completo da estadia pode ser acessado aqui.

3º Enprocult aceita ouvintes nas mesas de debates

Apesar de ter encerrado as inscrições, o 3º Enprocult aceitará a participação de ouvintes nas mesas de debates, realizadas no turno matutino, às 9h. Para tanto, é necessário realizar credenciamento especial na Faculdade de Arquitetura da UFBA, a partir das 8h. Não é necessário efetuar pagamento e a entrada está sujeita à lotação do espaço. Lembramos ainda que o ouvinte não terá direito a certificado de participação.

Para os participantes inscritos, a entrega do certificado está condicionada à presença em 75% das atividades realizadas. O controle será feito mediante credenciamento nas atividades, pela manhã na Faculdade de Arquitetura e, à tarde, na FACOM. Os certificados estarão disponíveis em formato digital no site www.3enprocult.ufba.br após o evento. Aqueles que precisam comprovar a presença no evento de forma mais imediata devem solicitar na mesa de credenciamento a emissão de um atestado.

É válido ressaltar que não serão aceitas novas inscrições nos dias do encontro. Apenas inscrições confirmadas previamente serão consideradas. 

Enprocult divulga programação completa

Faltando pouco mais de uma semana para o início do 3º Enprocult, a programação completa do evento é lançada. Informamos que, dentre os convidados já apresentados, apenas Cláudia Leitão não participa do evento. Após deixar o comando da Secretaria de Economia Criativa do MinC, a gestora cultural se envolveu em atividades que inviabilizam sua presença em Salvador nos dias do encontro.

Marcada pela diversidade, a programação do Enprocult apresenta particularidades nos três turnos em que ocorrem. Durante as manhãs, as atividades se voltam para o diálogo em torno do campo profissional, nas mesas de “Formação do Produtor Cultural”, “Campos de Atuação” e “Novas perspectivas para a Produção Cultural”. Nos dias 2 e 3 de outubro, além das mesas de debate, dois momentos importantes são apresentados: a Rede de Articulação e a Plenária Final. Essas atividades são destinadas ao diálogo entre produtores, a fim de contribuir para a construção de melhores perspectivas para o setor.

Já a programação da tarde é voltada para a formação e troca de saberes. No dia 2 de outubro, o evento reserva espaço para a apresentação de trabalhos científicos e experiências dos participantes. Na tarde de quinta-feira, 3, as salas da Facom/UFBA recebem seis oficinas práticas, sobre temas que os produtores frequentemente lidam no cotidiano profissional. No último dia de encontro, 4, a programação fica por conta das visitas a importantes espaços culturais de Salvador, a fim de apresentar parte da produção cultural soteropolitana, a partir de diferentes modelos de gestão.

As noites do evento contam com diversas apresentações culturais. As festas dos dias 2 e 3 de outubro ocorrem na FACOM, organizadas por dois grupos da faculdade, o PETCOM e Agência Experimental. No dia 4 de outubro, o palco da festa de encerramento será o Pelourinho, com a presença das bandas Cascadura e ExoEsqueleto.

Pelourinho recebe festa de encerramento do 3º Enprocult

Foto: Ricardo Ferro

Para encerrar o 3º Encontro Nacional de Produção Cultural (Enprocult), nada mais justo que uma comemoração no Centro Histórico de Salvador, berço da cultura baiana e Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). No dia 4 de outubro, a partir de 20h, o Largo Tereza Batista recebe shows musicais dos grupos baianos Cascadura e ExoEsqueleto, com entrada gratuita.

Na estrada desde 1992, a Cascadura é a principal representante do rock na Bahia. Com cinco discos lançados, está em fase de divulgação do último, “Aleluia”, um álbum duplo lançado em 2012, disponível para download. O trabalho foi indicado a Melhor Disco do Ano pelo MTV Video Music Brasil (VMB) e venceu o Prêmio Dynamite de Música Independente, na categoria Melhor Álbum Pop de 2013. Uma das faixas do disco, “Soteropolitana”, foi eleita pela revista Rolling Stone como uma das 25 melhores músicas de 2012. O vocalista, guitarrista e membro-fundador do grupo, Fábio Cascadura, ainda participa do 3º Enprocult em outra atividade, ministrando a oficina “Produção Musical e Gestão de Carreira”.

A banda ExoEsqueleto será responsável pela abertura da noite. Com nuances de experimentalismo e poesia, regadas à mistura de ritmos latinos, música negra e power blues, o grupo produz um som autoral. Criada em 2012 a partir da reunião das extintas bandas Headfones e Sine Qua Non, a ExoEsqueleto lança o primeiro disco em outubro e faz o primeiro show de divulgação no 3º Enprocult.

Contemplado no edital de Demanda Espontânea do Fundo de Cultura da Bahia (Secult-Ba), o encontro conta com apoio do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI/Secult-Ba) na festa de encerramento.

Divulgada Programação Cultural do 3º Enprocult

Nas duas primeiras noites do 3º Encontro Nacional de Produção Cultural (Enprocult), a FACOM será palco de apresentações gratuitas voltadas aos participantes do evento e demais público interessado. O Programa de Educação Tutorial da FACOM (PETCOM) e a Agência Experimental em Comunicação e Cultura, dois grupos de extensão da faculdade, realizarão as festas nos dias 2 e 3 de outubro, respectivamente, a partir das 18h30.

Na primeira noite, a  festa será por conta da premiada cantoraSoraia Drummond, acompanhada na programação pelo DJ Raiz, com uma música que mistura reggae e dubelétrica. Na noite do dia 3 de outubro, a Agência Experimental convida vários nomes para animar o público: a apresentação se iniciará com grupos de cultura popular, sendo  um de capoeira e um samba de roda, em sequência terá uma apresentação de MPB com a cantora Jadsa Castro. Antes do término da noite, que contará com a presença de DJ Branco (nome confirmado também na mesa “Novas Perspectivas para a Produção Cultural”), acontecerá uma intervenção teatral com o ator Paulo Paiva. 

Na última noite, 4 de outubro, ocorrerá uma festa de encerramento que será divulgada em breve.

Foto: Soraia Drummond. Créditos: Divulgação.

3º Enprocult lança nova oficina para participantes não inscritos na atividade

Por conta da grande demanda de público, o 3º Enprocult acaba de disponibilizar uma nova oficina formativa, a ser realizada também no dia 3 de outubro, quinta-feira, a partir de 14h. A nova oficina tem como tema a Produção Teatral e será ministrada pela atriz Fernanda Paquelet, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da UFBA.

Fernanda Paquelet é atriz, iluminadora, encenadora, coordenadora técnica, produtora cultural e diretora. Bacharela em Interpretação Teatral pela UFBA, concluiu o mestrado no PPGAC/UFBA e hoje é doutoranda pelo mesmo programa. Suas pesquisas se voltam para a formação do artista e formatos de produção, visando a empregabilidade. Seu trabalho como atriz foi reconhecido em 2006, com a conquista do Prêmio Braskem de Teatro, pela atuação em "Estrelas do Orinoco", com direção de Felipe de Assis. Em 2008, fez a iluminação do espetáculo "Casa de Bernarda Alba", considerado o Melhor Espetáculo do ano pelo Prêmio Braskem.

No segmento da produção, integra a Quatro Produções Artísticas, empresa formada por artistas e produtores com o objetivo de desenvolver os seus próprios projetos artísticos. Atua ainda na supervisão técnica e coordenação de grandes festivais de arte. Em 2009, coordenou o Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC), o Festival de Teatro do Subúrbio e a Semana de Cultura do Benin na Bahia. Em 2007, esteve à frente do Festival Internacional de Artistas de Rua e, de 2002 a 2005, coordenou o Festival de Artistas de Rua.

A oficina de Produção Teatral tem como objetivo capacitar produtores culturais para atuar em conjunto com profissionais do teatro, de modo a mediar as áreas da criação artística, produção técnica e produção executiva, seja de espetáculos, festivais ou grandes eventos. O curso deve ajudar a criar um melhor fluxo da comunicação interna no evento a ser produzido e diminuir os impactos na relação idealização X realização. Apenas os participantes que ainda não se inscreveram em outra oficina do 3º Enprocult pode solicitar vaga na nova atividade, através deste formulário. Os já inscritos não podem trocar a opção selecionada anteriormente.

Foto:Nilson Rocha

Sessões de trabalhos são agrupadas por temas e locais de apresentação

As sessões de trabalhos do 3º Enprocult, definidas por três eixos, nove temas e 33 produções no total, acabam de ser distribuídas em locais de apresentação. Estas atividades compõem a programação da primeira tarde do evento, no dia 2 de outubro, de 14h às 18h30. As sessões acontecem em cinco salas distintas e estão divididas em dois turnos, com intervalo de 30 minutos entre um e outro.

Os apresentadores têm até 20 minutos para expor o trabalho e podem utilizar slides e arquivos audiovisuais como auxílio. Neste último caso, é necessário comunicar à produção por e-mail, até o dia 25 de setembro. Não está garantido o uso de internet durante as sessões, portanto, os participantes devem trazer todos os materiais a serem apresentados. Cada sessão será seguida por um debate entre autores e demais participantes.

É necessário ressaltar que apenas os trabalhos apresentados entram nos anais do 3º Enprocult, a serem disponibilizados digitalmente após a realização do evento. Os autores receberão certificado de apresentação na semana seguinte ao encontro.

Confira a lista dos trabalhos e o cronograma de apresentação clicando aquiI.

Divulgada última participante da mesa sobre os “Campos de Atuação da Produção Cultural”

A diretora da empresa de produção Janela do Mundo, Cláudia Lima, é a última participante confirmada na mesa sobre os “Campos de Atuação da Produção Cultural”. A atividade ocorre no dia 3 de outubro, quinta-feira, às 9h, na Faculdade de Arquitetura da UFBA.

Formada e pós-graduada em Administração de Empresas, com uma larga experiência nas áreas de gestão e comunicação, Cláudia ajudou a fundar a Janela do Mundo em 2007. A empresa tem como foco a produção, comunicação e marketing cultural e é responsável pela gestão de carreiras de artistas como Carlinhos Brown, Mariene de Castro, Orkestra Rumpilezz e Baiana System. Produz ainda eventos de rua no Brasil e na Europa e shows como o Conexão Vivo, Sarau du Brown, Enxaguada du Bonfim, Santo de Casa e Festival de Músicas Mestiças, esse último em co-produção com a França.

A mesa de debates que Cláudia Lima integra conta também com as participações do superintendente do Itaú Cultural, Eduardo Saron, e da produtora teatral Vadinha Moura.

Mesas de debate do Enprocult acontecem na Faculdade de Arquitetura da UFBA

Além do prédio da Faculdade de Comunicação (FACOM), o 3º Enprocult irá utilizar o auditório da Faculdade de Arquitetura da UFBA para realizar suas atividades. Com capacidade para um público de 350 pessoas, esse espaço receberá as mesas de debates do evento, nas manhãs dos dias 2, 3 e 4 de outubro, a partir das 9h.

O curso de Arquitetura da UFBA foi criado em 1877, juntamente com o curso de Belas Artes. Porém, só em 1961 ganha espaço próprio, no bairro da Federação, onde permanece até hoje. O acesso à FACOM, localizada no bairro de Ondina e onde serão realizadas as demais atividades do encontro, é facilitado por uma escadaria dentro da própria universidade. 

No dia 2 de outubro, a mesa “Formação do Produtor Cultural” será composta por Laura Bezerra e Leo Costa, ambos da UFBA, e Maria Helena Cunha, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  Integram a mesa “Campos de Atuação do Produtor Cultural”, no dia 3, a produtora teatral Vadinha Moura e o superintendente do Itaú Cultural, Eduardo Saron. Para a terceira e última mesa, o tema “Novas Perspectivas para a Produção Cultural” traz para o debate DJ Branco, Messias Bandeira e Piti Canela, produtores baianos conectados com a cena nacional. Dois novos palestrantes serão divulgados em breve para compor a programação do encontro.

Foto: Ronaldo Silva

Inscrições para as vivências do 3º Enprocult estão abertas

Os participantes inscritos no 3º Enprocult já podem optar pelo espaço cultural que desejam conhecer em Salvador, no dia 4 de outubro, como uma das atividades que o encontro oferece. Trata-se das vivências, momento destinado à troca de experiências entre produtores de todo o Brasil e gestores de alguns dos mais importantes equipamentos culturais da capital baiana. Cada participante deve optar por uma das três vivências, que serão realizadas no Centro Cultural Plataforma (CCP), Teatro Castro Alves (TCA) e Teatro Vila Velha.

Localizado em um dos bairros do Subúrbio Ferroviário de Salvador, o CCP é gerenciado através de uma parceria público-privada entre a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e grupos socioculturais da região em que está localizado. Já o TCA está localizado numa área central, no bairro do Campo Grande, e é gerido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/Ba). O chamado Complexo TCA é referência nacional em termos de qualidade e abriga duas salas para espetáculos e uma Concha Acústica, além de contar com a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) e o Balé do Teatro Castro Alves (BTCA). Também localizado no centro da cidade, o Teatro Vila Velha viu nascer o movimento tropicalista, tendo recebido em diversas ocasiões shows de Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Tom Zé. Um dos grupos residentes do Vila Velha é o Bando de Teatro Olodum, autor da peça Ó paí, ó! e responsável por lançar o ator Lázaro Ramos.

As vivências ocorrerão simultaneamente na última tarde do evento, no dia 4 de outubro, de 14h às 18h. A produção do 3º Enprocult garante o transporte dos participantes para as atividades. As inscrições devem ser feitas através do preenchimento do formulário disponível aqui.

Terceira vivência do Enprocult será no Teatro Vila Velha

 Os participantes do 3º Enprocult terão a oportunidade de visitar um espaço cultural da capital baiana na última tarde do evento, no dia 4 de outubro. Cada inscrito pode escolher um entre três equipamentos de cultura. Depois de escrever sobre o Centro Cultural Plataforma (CCP) e o Teatro Castro Alves (TCA), apresentamos agora o Teatro Vila Velha, o último local de vivência.

Localizado no Passeio Público de Salvador, no bairro do Campo Grande, o teatro foi inaugurado em 1964 e recebeu em muitas ocasiões shows de Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Tom Zé, antes mesmo de revolucionarem a música popular brasileira. Um dos seus grupos residentes é o Bando de Teatro Olodum, criado em 1990 como uma forma de manter uma identidade negra no teatro e responsável por lançar atores conhecidos, como Lázaro Ramos. Uma das suas peças, Ó paí, ó!, ganhou reconhecimento nacional ao se tornar filme de longa-metragem e série televisiva.

O espaço conta com a direção artística de Márcio Meirelles, diretor teatral, cenógrafo e ex-secretário de Cultura do Estado da Bahia entre 2007 e 2009. Com a campanha “Vá ao Vila, velho!”, os gestores do teatro incentivam a participação do público e reforçam a importância que o dinheiro arrecadado na bilheteria tem para a manutenção do espaço, visto que nem sempre é possível desenvolver projetos com apoio estatal ou de patrocinadores. O Vila Velha conta com cinco dependências: a Sala Principal, o Cabaré dos Novos (um café-teatro), o foyer e outras duas salas, que normalmente são usadas para ensaios e espetáculos menores.

As inscrições para as vivências serão abertas no dia 9 de setembro, segunda-feira, através de formulário disponível no site.

Foto: Gina Leite

Equipe do 3º Enprocult indica criação da Secretaria de Cultura em Salvador

Os organizadores do 3° Encontro Nacional de Produção Cultural, estudantes da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, sugeriram à vereadora Aladilce Souza (PCdoB) a elaboração de um projeto que indica a criação da Secretaria Municipal de Cultura de Salvador. A capital baiana não conta até o momento em sua estrutura administrativa com um órgão exclusivo para atender o setor.

“A criação de uma Secretaria Municipal de Cultura é a primeira etapa para a consolidação de um Plano Municipal de Cultura, necessário para o planejamento de políticas públicas que se perpetuem. A criação da secretaria tem o potencial de atrair mais investimentos para a área, assim como aconteceu no âmbito federal e estadual”, argumenta o coordenador do evento, Caio Cruz.

A área hoje em Salvador é atendida pela Secretaria de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, por meio da Fundação Gregório de Mattos, que até o momento, tem se dedicado à implementação de ações pontuais, quando pesquisas apontam a necessidade da criação de políticas de longo prazo. Aladilce lembra que a criação da Secretaria Estadual de Cultura, em 2006, aumentou em 50% o investimento em cultura na Bahia. “Salvador é uma das cidades mais antigas do Brasil, onde convivem inúmeras manifestações culturais centenárias com importância econômica, social e simbólica para a população, além de apresentar uma efervescência cultural latente que precisa ser atendida pelas políticas municipais”, defende a vereadora.

Foto: Farol da Barra e Forte de Santo Antônio - M.Laghus Fotografia